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Page history last edited by PBworks 17 years, 3 months ago

O MISTÉRIO DA MORTE DO SR. FRIGO
Vamos contar uma história?

 

Você começa e nós continuamos, ok?!

 

Assim iremos conversando e enredando nossas idéias.

 

visitas

Então vamos começar esta história coletiva e ao mesmo tempo anônima.

 

 

" Tudo começou numa manhã fria e sombria, as ruas de Vila Real estavam desertas, a neve encobria os belos gramados do parque Green Village. Nos pesamentos das pessoas pairava o suspense deixado depois da morte misteriosa do Dr. Lutzem Frigo, os moradores... estavam assustados... O clima era de tensão, medo e indagação. O que teria acontecido de fato? Ninguém se atrevia a perguntar, tinham curiosidade, mas se reservavam o direito de observar à distância.

Alguns lamentavam pela triste sina da pobre Srª Frigo.

A viuvez precoce imprimiu em sua face uma expressão indecifrável. Estaria sofrendo? Sentia-se aliviada? Secretos planos ou horror ocupavam sua mente?

Nenhuma resposta...

No entanto, no casarão que o casal até então ocupava já se notava grande movimentação.

Os investigadores, iniciaram seu trabalho cedo, colhiam provas para tentar desvendar esse brutal assassinato.

O dia transcorreu desta forma, ninguém até o momento tinha uma resposta.

De repente, alguém resolveu se pronunciar:

- O que está acontecendo?

- Parece que o fim dos tempos chegou! Ou será que a mudez fará parte dos nossos dias?

- Calma! Gritou o outro, observando o suave vento, que enlaçava-se entre as paredes querendo sobrepor o silêncio. - Ainda é cedo. Os investigadores vão desvendar esse mistério.

E assim, os investigadores levaram consigo coisas que julgavam ajudar nos trabalhos de investigação e chamaram a Srª Frigo para prestar depoimento. Ela não relutou, mas disse que só iria depois de fazer o enterro do Dr. Frigo.

Enquanto se preparava para conduzir o esposo para a sua derradeira morada, a Sra Frigo refletia. Foi neste momento que lhe veio à lembrança uma cena do dia anterior, quando, estando o Sr. Frigo na biblioteca, ela se aproximou. E ele, em um gesto quase que imperceptível, fechou apressadamente um livro. A outros poderia passar em branco este movimento, mas à Sra. Frigo, jamais!

Tanto não passou em branco, que comentou, ao sair da biblioteca,com Guilherme, seu filho mais velho. Comentar com ele era o que sempre fazia em todas as situações que lhe preocupavam.

Sim, Guilherme era para a Senhora Frigo um amigo, que para ela tinha uma maturidade muito maior do que seus 28 anos.

Após o enterro do Dr. Frigo, a viúva prestou depoimento aos investigadores.

 

Então a sra Frigo passou a noite na biblioteca com seu filho Guilherme, para tentar descobrir que livro era aquele e o que fez o Sr. Frigo fechá-lo naquele momento...

A noite passava lentamente...

Eram mais de dez mil obras naquela biblioteca e vários com a mesma encadernação, pois o S. Frigo era um homem muito caprichoso, amava livros e fazia tudo para conservá-los muito bem.

Guilherme já estava sonolento, mas a Sra. Frigo queria continuar... Encontrar o mistério... Mas como? Que pistas ela poderia ter? Ou...

Aquela morte misteriosa iria beneficiar a Sra. Frigo?

Mesmo com um pé no mundo dos sonhos Guilherme não deixava de pensar que algum detalhe estaria lhe escapando, foi quando um barulho seco o despertou por completo. Olhou em volta e viu Fifi, a gatinha de Asdrubal, o antigo mordomo. O que ela estaria fazendo ali, naquele vão entre as estantes? Pensou que, esse espaço tinha passado despercebido a todos... No chão, estava um livro de couro e um par de luvas.

Aproximou-se, pegou o volume, abriu e... Ficou petrificado com o que havia dentro. E agora, com quem dividiria sua descoberta?

 

A Sra. Frigo viu Guilherme petrificado olhando para o livro e se aproximou.. Estariam ali palavras escritas pelo seu marido indicando um possivel assassino? Ou uma carta endereçada a alguém contando segredos que poderiam afetar seu futuro e de seu filho???

Neste momento o grande relógio da biblioteca se fez soar no silêncio que até então pairava sonolento, sombrio..

Viu na mão de seu filho um envelope com um lacre vermelho e que estava em um livro muito querido por ele.

 

Neste momento, como em um filme, imagens surgiram em sua mente. Lembrou o dia em que voltavam do velório de seu sogro, e o Sr. Frigo, com aquele mesmo envelope com lacre vermelho em suas mãos, fizera menção de que fazia parte de um segredo "de família". Ela não quis invadir a privacidade de seu amado e acabou esquecendo do assunto. Mas lembrava de que todos os parentes procuraram pelo envelope que seu marido afirmava, com todas as letras, que não tinha conhecimento. Achava isto estranho, mas com tantas preocupações com a nova vida, acabava deixando de lado.

 

Num momento de coragem, pegou o envelope e o abriu. Leu o conteúdo e ficou paralizada, não podia acreditar. Seu filho vendo o estado de pânico de sua mãe, esqueceu do envelope e procurou acomodá-la na poltrona da biblioteca para que ela não desmaiasse. Só quando teve certeza de que estava tudo bem, pegou o envelope para ler. O que leu parecia não ter significado algum, não conseguia entender porque tanto mistério. Releu a carta e olhou interrogativamente para sua mãe. Ela tentou responder, mas ao invés de palavras, de sua boca saiu um tímido gemido, e ela desmaiou.

 

Agora todos estão no hospital, parentes, amigos, vizinhos. Ouvem-se conversas dispersas, alguns comentam da fragilidade da Srª Frigo, mas todos demonstram preocupação.

 

Seu filho apreensivo, espera a mãe acordar para saber porque aquela carta que falava apenas sobre uma troca de correspondência com um antigo amigo da familia, poderia causar tamanho pânico... Ohhh tanta gente em volta, que confusão!!

Neste instante, chega o Dr. Bartolomeu, médico da família, que acabara de examinar Sra. Frigo. Declarou que a paciente estava sob forte tensão emocional, havia sido sedada e necessitava descansar.

Na cama de hospital, Sra. Frigo dormia, mas em sua mente atormentada, as lembranças vinham aos borbotões. Sentimentos confusos e imagens distorcidas faziam parte de seus devaneios: Como poderia? Como seu sogro nunca havia comentado que havia trocado correspondência com ele durante todo esse tempo? Será que a sogra sabia deste fato ou também dela havia sido escondido? E agora como revelar isso para os demais filhos? E porque mataram o Sr. Frigo? Estariam procurando a prova de que ele estava vivo?

 

Ao Sr. Frigo então havia sido passado este segredo.. poderia ser a causa da morte do seu sogro também?? Agora ela e seu filho poderiam estar correndo risco de vida!!

Sim esta carta mudaria todo o testamento de seu sogro. O beneficiário principal estava lá naquela carta. Um momento da vida do seu sogro que ficou guardado por tantos anos...

Mas quem da familia ou outro interessado havia descoberto isto? Porque seu marido foi assassinado? Claro deviam saber que ele traria este assunto ä tona.E agora??

Algúem além do Sr Frigo ,sabia o que estava acontecendo,com certeza um de seus irmãos...ou uma cunhada? ou um cunhado? Quem seria ?Com certeza algúem que ,em hipotese nenhuma ,queria ver esta velha historia vir a tona.Seria somente por causa da herança? Ou esta pessoa era muito preconceituosa ? Isto poderia horrorizar todos os amigos ,os demais parentes a pequena cidade até ,quem sabe? Afinal o sogro da Sra Frigo era um homem muito conhecido ,um homem distinto.

Neste momento um morador chamado Alfredo levantou uma questão que até agora não tinha sido levantada.. Como foi a morte do Sr. Frigo????

Isto poderia ajudar muito na elucidação. A policia já falado sobre isto? Quem saberia do assunto? Perguntou e ficou olhando para os conhecidos e familiares que estavam ali reunidos.

Sim.. alguem sabia! O mordomo da casa ali estava junto... Falou do copo de vinho vazio encontrado ao lado do corpo do Sr. Frigo. Algo foi colocado no vinho e foi ele o mordomo que serviu o vinho, garrafa aberta por ele mesmo, retirada da adega! O silencio pairou no ar...

Então começou um murmurio geral. Tanto barulho que o médico teve que vir e pedir que todos se retirassem. Precisavam silencio naquele local. Uma a um foram se retirando, cada um com sua pequena culpa.

A Sra. Frigo estava em uma sonolência alerta, tentando lembrar todos os fatos ocorridos no dia da morte de seu marido.Naquele dia alguma pessoas haviam visitado seu marido. Entre elas em horários diferentes, dois de seus cunhados.Não sabia precisar ,talvez pela medicaçao que havia recebido, em qual momento escutou vozes alteradas. Precisava lembrar... sentia o medo crescendo pela situaçao de perigo iminente para ela e seu filho agora conhecedores deste segredo.

"...Em seus pensamentos confusos , lembrou que quando o Sr. Wesley, um dos cunhados,saiu da biblioteca, onde houve a reunião com Sr. Frigo, havia um clima diferente no ar. Sr. Wesley era um homem enigmático, muito poderoso e parecia exercer uma grande influência sobre sr. Frigo. Seria ele um chantagista? Qual chantagem estaria fazendo ao seu marido? Será que ele conhecia o conteúdo do envelope branco ? Nada parecia fazer muito sentido para a Sra. Frigo.

Tentava fixar e lembrar o olhar no Sr. Wesley, para captar suas expressões naquele momento, mas ele demonstrava indiferença, frieza, como se nada tivesse a ver com o fato..."

Tres dias se passaram então. Clara que era como se chamava a Sra. Frigo finalmente estava de volta à sua casa, agora cheia de tristes lembranças. Era hora de começar a desvendar os mistérios. Disto dependia a sua segurança e de seu filho.

Sua atenção estava voltada para o segredo há tanto tempo guardada pelo seu marido e quecom certeza era de conhecimento de outros familiares.

O seu sogro teve uma paixão avassaladora durante o casamento e deste amor clandestino nasceu um filho.Para este filho guardado em segredo o seu sogro deixava em testamento a maior parte dos seus bens. Seu marido tinha sido até o momento o responsável pelo bem estar deste agora jovem e a principio só ele sabia seu paradeiro. Aquela carta era do homem responsável por ele. Parecia não ser do interesse dos familiares que este jovem aparecesse.

Se o seu marido foi envenenado, havia o seu cunhado médico conhecedor de poções para a vida e a morte.Seria ele??

Clara estava cansada! Sem pistas, sem continuidade, isto precisava terminar logo...Se sentiu naquele momento tão sozinha no mundo... Quem além, do seu filho ia ajudá-la?

 

Meu nome é Méroli tenho 17 anos estudo no colegio Seno frederico minha professora me lançou este desafio de continuar está história.

 

Um dia sra Frigo estava sentada sacada do casarão quando derrepente apareceu um velho senhor se aproximou e disse:a senhora é a viuva do sr Frigo?sim, respondeu .

E o senhor quem é? sou um velho amigo do sr Frigo nos costumávamos caminhar e ler livros juntos.Frigo havia me contado algumas coisas muito estranhas e resolvi procurar a sra para lhe contar este fato incrível .Sentados um dia na praça da cidade, Frigo me diz que ele havia tido outro filho em uma de suas noitadas.A mulher que deu a luz a um filho seu ,desapareceu do mundo com a criança no colo.

 

Num belo dia Frigo diz que essa mulher apareceu do nada e dizendo que naquela noite de amor havia nascido um filho,que

hoje tem 23 anos. ( participação da Méroli)

E agora? eram dois herdeiros que surgiam!!

 

Passados alguns dias em uma manhã em que a neve caia suavemente, anunciando o natal que se aproximava, a Sra Frigo ouviu batidas à porta.

Foi atender e encontrou dois investigadores do caso da morte de seu marido.

Relataram para ela a descoberta da existência de mais dois herdeiros e o interesse de seu cunhado Sr Wesley, de que eles não tivessem acesso a grande fortuna deixada pelo seu sogro, fato que agora era inevitável com todas as revelações que foram acontecendo.

Outro fator importanto foi que apesar dos cuidados que o Sr Wesley teve com digitais, foi verificado que ele havia comprado uma substância letal de uma drogaria da cidade. Esta substância foi encontrada no copo de vinho vazio ,que estava ao lado do corpo do Sr Frigo.

Tudo esclarecido, tudo motivado pela ganância... que tristeza!

Mas enfim o crime havia sido esclarecido!

Dois casos de amor resultaram na morte dquele que queria fazer valer a verdade e reconhecer os que direitos também tinham à fortuna de seu sogro.

A Sr Frigo sentiu um vazio imenso por tudo isto, mas também um alivio por finalmente ser esclarecido todo um mistério.

Seu cunhado pagaria por seu crime e a vida seguiria.

A Sra Frigo chamou o filho e lhe deu um abraço carinhoso.

Ficaram os dois na janela após a saida dos investigadores olhando a neve cair e parecia que o espirito de natal, apesar de todas a tristeza que sentiam ia finalmente chegar!

Comments (6)

Anonymous said

at 8:34 pm on Aug 2, 2006

Naão sei não, mas no meu caso teria mais facilidade em continuar outro tipo de história. Uma com mais cenas de cotidiano quem sabe.. Fico tentada a dar um fim na história revelando um testamento e provavel culpado.. quem sabe...

Anonymous said

at 5:03 pm on Aug 3, 2006

A D O R E I !!! Sinto-me que nem SherlocK Holmes. Já tenho idéias para o desfecho, porém gostaria de continuar quando outras pessoas já tiverem interferido. Mandem de volta !

Anonymous said

at 8:45 am on Aug 7, 2006

Oi
Gosto disso
É a segunda vez que escrevo nesta historia.Se não fosse professora seria investigadora.Isto é trabalhar num ambiente colaborativo.Gostei do que li também.Voltarei a escrever.Abraços
Aladir Vitoria-Erechim/RS

Anonymous said

at 4:15 pm on Aug 8, 2006

Oi colegas!
Gostei também das novidades surgidas! Parece que agora a história está tomando corpo. Lancei uma questão porque afinal eu não sei como foi esta morte. Voua agurdar ansiosa :-)

Anonymous said

at 9:23 pm on Aug 20, 2006

Porque tão poucos colegas paticipam por aqui? Este espaço ia ficar bem divertido se cada um participasse e então criarmos um final surpreendente. Cada vez que entro espero uma surpresa.. mas nada... Fica aqui o meu pedido !
abraços,
marilene RS

Anonymous said

at 10:37 am on Nov 6, 2006

Nossa! Como evoluiu esta história!
Abraços,
Sandra Josende

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